quarta-feira, 22 de agosto de 2007

O que te irrita?



Há um ou dois anos atrás, eu, Marco Aurélio e Rafael Campos conversávamos na Praça de Alimentação da Universidade Federal do Piauí (UFPI), carinhosamente batizada de "Giga Byte" pela turma 2004.1 do curso de Comunicação Social. Não me lembro como nem porque começou, mas dicutimos sobre o que era capaz de nos tirar do sério e nos deixar irritados. Naquele dia, respondi que só dois assuntos me deixavam puto: futebol e burrice. Hoje, percebo que isso mudou demais.


Bem mais crítico e azedo que há dois anos, perco a paciência com muita coisa. O futebol e os assuntos relacionados a ele aparecem como carro-chefe. Quem lê esse blog, sabe quanta raiva eu tenho de jogadores medíocres, técnicos incapacitados e jornalistas incompetentes. Aguentar o Doni como titular do gol da Seleção Brasileira, Dunga como treinador da seleção nacional e pseudo-jornalistas como Sérgio Noronha devia ser razão suficiente para que não só eu, mas 90% da população brasileira perdesse a paciência.


O caso dos jornalistas mal-informados é o que mais me enoja. Como tem gente aí ganhando dinheiro fácil na grande mídia, meu Deus! O comentarista Sérgio Noronha, da Rede Globo, é um desses engodos. O seu conhecimento não vai além das divisas do Rio de Janeiro. Pior! Nem os times cariocas ele consegue acompanhar direito. Fico me perguntando: por que profissionais como Sérgio Noronha, que vivem de comentar futebol, sabem tão pouco do assunto? Por que eu, um estudante de Comunicação Social perdido entre o terceiro, o quarto e o quinto período, tenho mais conhecimento sobre o futebol atual que esses caras? Enfim, por que esses caras são tão preguiçosos?


O desabafo sobre jornalismo esportivo passou... (Mentira! Não passou coisíssima nenhuma!)
A burrice também continua me tirando do sério. Por que tantas pessoas não conseguem entender que dois mais dois sempre vai ser igual a quatro? Por que há professor universitário em Teresina dando aula para estudantes de Comunicação Social que sequer sabe escrever a palavra DIFERENÇA? (disseram-me que o "nobre" colega escreveu no quadro DIFERÊNCIA e depois corrigiu: DIFERÊNÇA)


O trânsito também me deixa irritado. Não sem razão. Quando assisti às aulas da auto-escola, os professores foram bem claros: "Quando for dobrar, acione a seta", "Mantenha a faixa da esquerda livre para ultrapassagem"... Em Teresina, o tráfego de veículos começa a se assemelhar às grandes cidades, mas os motoristas parecem dirigir nas estradas de carroçal do mais escondido município do interior, desrespeitando regras e pondo em vida a saúde e a vida de muita gente.


Estou meio amargo, e vou parar a lista nesse último ponto: atraso. Coisa chata é esperar pelos outros. Aguardar cinco, 10, 15, 20... até 30 minutos pode ser aceitável. Mas aguentar um atraso de duas horas, por exemplo, é teste para ser humano nenhum duvidar da boa vontade dos outros. Por que o brasileiro não cultua a preocupação com o horário? Até as pessoas mais responsáveis "adoram" chegar atrasadas. Minha mãe é uma das pessoas mais honestas que eu conheço, mas quase sempre está atrasada para seus compromissos... Pode ser normal uma coisa dessas?


E você? O que tira a sua paciência e te faz ficar fulo? Comente!

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