Se não fosse Robinho...

A Seleção Brasileira conseguiu, na tarde deste domingo, sua primeira vitória na Copa América. O time dirigido - tem certeza? - pelo técnico - hein? - Dunga contou com uma atuação inspirada do atacante Robinho para vencer os chilenos por 3 a 0. A atuação da equipe não foi tão sofrível quanto à de quarta-feira passada, mas dormir das 17h às 19h até que não teria sido uma má idéia. A seguir, os destaques e as decepções do time na partida.

Entre os destaques positivos, impossível não citar Robinho. Desde o começo do jogo, quando driblou de forma objetiva e humilhante o lateral chileno Ormeño, o craque do Real Madrid mostrou que queria jogo. O gol no penalti - ainda que mal batido -, e a exibição de gala no segundo tempo fez com que os torcedores esquecessem Kaká e Ronaldinho Gaúcho mesmo que por um milésimo de segundo. O terceiro gol, então, foi uma verdadeira pintura! Ah, se o Dunga apostasse na ofensividade...

A outra boa atuação do Brasil na partida foi do zagueiro Juan. É impressionante como o novo reforço da Roma tem categoria, elegância, segurança e raça. Dá gosto vê-lo desfilar em campo!

Na contramão dos elogios é inevitável falar de Dunga. Quanto mais o Brasil entra em campo, mais fica evidente que ele não enxerga muita coisa além do seu olhar estrábico. Após o fatídico jogo contra o México o pseudo-treiandor "queimou" o meia Diego. Neste domingo, foi a vez de ele "fritar" o meia-atacante Anderson. Uma questão para reflexão: Será que esses dois jogadores não têm condições de ser titulares da Seleção, ou será que é o esquema - ou a falta de um esquema! - de Dunga que está "matando" esses dois?

O jogo não foi dos melhores, mas deu para perceber que na comissão técnica da Seleção Brasileira tem alguém que entende alguma coisa de futebol. Afinal, vai dizer que não ficou feliz quando o Dr. Luiz Runco acenou para o banco pedindo a substituição do Maicon? "Se todos fossem iguais a você... Que maravilha viver..."